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Roteiro

Esta é a página-texto. Nela irei tentar na forma de uma linha do tempo contar os lugares que conheci. Não sei ainda como irei postar, mas aposto que a ordem ficará decrescente...

1998-2005: Tenho me divertido com minha família em várias cidades, do Nordeste, Sudeste e Sul... Tem sido momentos de boas experiências, diversão, alegria....

1988-2013: O Nordeste é como uma segunda casa. Tenho visitado todos os estados, principalmente a trabalho. Também o fiz por diversão. Nas capitais, trabalhei em quase todas, exceto Natal. Em todos os estados trabalhei, em diferentes cidades. Me diverti de férias em alguns lugares na Bahia e em Alagoas, com minha família.

2000-2005: Estive algumas vezes no Centro-Oeste. Mato Grosso, Goiás, Tocantis... Atendendo a assessoria a indigenistas e indígenas do extinto GTME, em reuniões com CPT, PAD, e nos festejos de aniversário da prelazia de S. Félix do Araguaia, na qual pude gravar vídeo com o querido Pedro.

1997-2013: Estive algumas vezes na região Norte. As primeiras foram no final da década de de 1990, em atividades ecumênicas e de avaliação institucional de uma congregação (ICM). Depois, em outras ocasiões por contatos ecumênicos e, mais recentemente, em 2011, para uma avaliação de um projeto ambiental de IUCN, no Acre. Belém e Acre, foram minhas terras peregrinadas no Norte do Brasil.

1994-2013: Muitas vezes, por diferentes razões, todas de trabalho, estive na Capital. Cuidando de interesse dos trabalhadores rurais, das juventudes, da família ecumênica, dos trabalhadores do ensino superior, mais recentemente... em todas essas ocasiões não consegui notar a Capital como um bom lugar de viver. Ouço muito de pessoas que vivem lá, depois de muitos anos, que é um bom lugar... Porém, não sinto assim. Como parte da sociedade civil estive em muitos seminários, audiências públicas, reuniões formais. Atendi a demandas internacionais e nacionais. Foi um lugar necessário de se estar.

1997-2005: Mantive minhas andanças pelos sertões. Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, num entroncamento do rio São Francisco. Lugar de lutas sociais históricas, de Canudos aos resistentes das hidrelétricas que expulsaram milhares de sertanejos de suas pequenas propriedades na orla do São Francisco. Aprendi muito com os sertanejos que lutaram por terra por terra na beira do lago. Vivenciei o contato entre o movimento social e o Estado em diferentes conjunturas. Enfrentei, com eles, o fato da instalação do processo de produção em larga escala do plantio de maconha, em especial após o assassinato de Fulgêncio Manoel da Silva. As cidades articuladas pelo Pólo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco: Na Bahia - Abaré, Curaçá, Rodelas, Glória, Macururé, Barra do Tarrachil e Paulo Afonso. Em Pernambuco - Jatobá, Petrolândia, Floresta, Itacuruba, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco. No caminhos estavam Canindé do São Francisco (SE). Em Alagoas iniciamos contatos com as cidades de Delmiro Gouveia, Água Branca, Olho d'Água do Casado, S. José da Tapera, Pão de Açúcar, Ouro Branco, Maravilha, Senador Rui Palmeira, Piranhas e Olho d'Água das Flores.

1995-1998: Das andanças pelos caminhos da América e dos interiores do Brasil. Fui acompanhando as CEBs. Estive em S. Luiz do Maranhão e ficamos no aguardo de Ilhéus. Fizemos um vídeo sobre a história das CEBs que nos levou à Zona Leste de S. Paulo, Valença (BA), D. Caxias (RJ), S. Félix do Araguaia (TO) - no ano de comemoração dos 25 anos da Prelazia e vários rincões do Maranhão. Descobrimos que no NE as CEBs nasceram na década de 1950. Fui a Aruba, no Caribe (1994). Estive diversas vezes por cidades do Cone Sul, em 1993 conhecera Colonia Sacramento (Uy). Em 1995, estive em Ypacaray e Asunción (Py). Estive em Buenos Aires. Conheci o Oeste de SC, Chapecó, as Missões (RS), estive pela primeira vez em Porto Alegre. Retornei a Curitiba. Segui pelo NE, em João Pessoa e Fortaleza, nas atividades do CLAI sobre a Dívida Externa e a discussão sobre Teologia e Economia. Continuava a lecionar e concluía o Mestrado em Filosofia em 1998. Estive, no início de 1998, pelos interiores do sertão nordestino, nas cidades do Submédio São Francisco, sobretudo em Pernambuco. Nestes sertões acompanhei a luta de reassentados, organizados por meio do Pólo Sindical das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco. Em 1997, foi assassinado o companheiro Fulgêncio Manoel da Silva, seu Fulgêncio, porque lutava pelo direito de agricultores familiares que não quisessem plantar maconha poder não cultivar. O proibicionismo serviu como estopim numa luta fratricida entre agricultores. Fulgêncio foi uma das vítimas.

1990-1994: Iniciei em 1989 a lecionar filosofia no ensino superior, no Seminário Paulo VI, em Nova Iguaçu, que cumpria a função de Instituto Interdiocesano de Filosofia e Teologia. Ensinei Filosofia Social, Teoria do Conhecimento e outras coisas. Fui em 1992 gravar durante o 8º Encontro Intereclesial das CEBs em Santa Maria o vídeo "O desafio das culturas". Foi minha segunda experiência de direção de vídeo. A primeira havia sido sobre o Mercosul - nunca mais assisti ao vídeo sobre o Mercosul, sumiu a matriz. Bem, fui, também, a Montevidéu, com um amigo australiano, Andy King. Tinha saído do Lins e retornado a Pilares. Nesse meio tempo iniciei a lecionar, também, nas Faculdades Integradas Bennett [comecei a lecionar nesta instituição em 1996]. Lecionava filosofia para Administração, Arquitetura e Direito. Também dei aulas de Antropologia Teológica no seminário metodista César Dacorso Filho. Iniciei o Mestrado em filosofia (1993), no IFCS/UFRJ. Fiz muitas viagens no Cone Sul, neste período. Estava coordenando uma divisão sul-americana de uma cooperação entre CWS (Church World Service), do Conselho de Igrejas dos EEUU. Fui, além dos países do sul, na República Dominicana (São Domingos), Caracas (Venezuela), Honduras (Honduras) e S. José da Costa Rica (Costa Rica). Comecei a ir em 1994 na região do Submédio São Francisco, sobretudo em Paulo Afonso (BA), UHE Xingó (AL) e Petrolândia (PE).

1988 - 1990: O Cedi foi uma experiência de Brasil e de América do Sul. Conheci a Bahia. Salvador já entrará no rol. Porém, Feira de Santana, um encontro de Cebs, foi fundamental. Depois Valença, paróquia saletina. Ao mesmo tempo a produção de um vídeo sobre dívida externa para o CLAI, com viagens pelos interiores do sul do Brasil e das capitais de Argentina, Uruguai e Paraguai. Marabá e Juiz de Fora, experiência pessoal de atendimento à ICM. Além dos interiores do Sul do Brasil, estive no Centro-Oeste e em algumas cidades nordestinas. Fui a Palmas, Tocantins, num encontro de CEBs. Estive em Juazeiro (BA), Canindé do S. Francisco (CE) e Salvador (BA) em encontros regionais de CEBs. Conheci o Morro de São Paulo e a ilha de Boipeba (BA). Estive em Taubaté (SP), num congresso de Comunicação. Em Salvador, participei da cobertura do Encontro Mundial de Mulheres Anglicanas, logo após a Assembléia do CMI, que se realizara em Seoul, Coréia (não estive lá, hein...)

1980-1989: Após 1980, conheci mais o bairro da Glória, porque estudei filosofia na Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II, que funcionava na Mitra, na rua Benjamin Constant. Ao terminar, em 1983, prestei vestibular para Ciências Sociais, passei para a UFF, a faculdade funcionava no campus do Valonguinho, em Niterói. Em 1984 iniciei os estudos teológicos, na PUC-RJ, conheci um pouco mais a Gávea. E trabalhava desde 1979 na Casa Tavares, em seu escritório na rua Ibituruna. 1981 migrei para Duque de Caxias. Morei entre 1981-1985 em Campos Elíseos, e de 1986-1989 no bairro de NS das Graças. Circulei muito pela Baixada. Em 1982 participei ativamente das campanhas pelas Diretas Já. Fui a Petrópolis, em um curso de Bíblia com Carlos Mesters. Estive no Espírito Santo, em Vitória, numa troca de experiências com a Pastoral Operária de lá. Conheci a Ilha do  Governador em 1985, porque fui trabalhar num projeto de educação social dentro do Instituto Padre Severino, na ocasião coordenado pela Funabem - o projeto era da Pastoral Penal da arquidiocese do Rio de Janeiro. Em 1986 trabalhei na Pastoral do Menor da Arquidiocese, circulei pela Zona Oeste, contribuí na articulação do primeiro encontro mobilizador da Pastoral do Menor. Parei com os estudos de Ciências Sociais e Teologia em 1987. Em 1987 contribuí com os debates em torno da Constituinte e, também, com a preparação da Pastoral do Menor em Duque de Caxias. Foram anos intensos. Morei no Lins, primeiro na rua Conselheiro Ferraz, depois na rua Vinte de Março. Cooperei com a criação da Pastoral da Política, no Lins, em 1988, foi importante para as eleições de 1989, 1992 e 1994. Em 1988, no mês de maio, iniciei a trabalhar no Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), era no Cosme Velho, nos fundos do Colégio Sião. Cooperava com a documentação das ações pastorais protestante e católica, de caráter libertador. Fiz em 1988 minha primeira viagem aérea para São Paulo, o escritório do Cedi em SP era no bairro de Higienópolis, também no Colégio Sion.


1963-1980: Nasci em Pilares. O bairro tinha muitas árvores. Creio que recordo da minha casa na rua Soares Meirelles, tenho uma lembrança do meu primo Tião ir até lá, pular o muro, para pegar rãs, num riacho que corria ao lado da Linha Férrea - e que devia desaguar no Faria Timbó. Minha primeira escola foi um Jardim de Infância que ficava no porão da igreja metodista, na rua Glaziou. Lembro da escola na qual aprendi a ler, era em um clube, a professora era dona Edith. A vida familiar era muito cheia de festas, aniversários, natais... Muitos passeios com meus padrinhos (tios). Muita brincadeira com a molecada do bairro. Depois da casa na Soares Meirelles fomos para a Glaziou, de lá para a Casemiro de Abreu. Estudei os primeiros anos do ensino fundamental na Escola Alagoas. Depois estudei na Escola Maranhão. Nesse período circulei por São João de Meriti, casa de tia Geílza, Morro Agudo (antigo nome de Comendador Soares) onde morava a tia Lindalva, Niterói (Fonseca) onde moravam tio Mário e tia Enide, com seus muitos filhos e filhas. Lembro de passeios à região dos Lagos, em especial a Iguaba. Lembro muito da Feira Agropecuária, em Barra do Pìraí, na qual me perdi de meu padrinho, e a polícia ajudou-nos a nos reencontrar. Era assim minha infância e início da adolescência. A partir dos 13, como meu pai era motorista autônomo e prestava serviço de entregas, queijo, sucos, cestas de natal, circulei com ele por todos os bairros do Rio de Janeiro, todas as estações da Central do Brasil (linha Central-Japeri), vários bairros da Zona Sul, Centro, Zona Oeste - a Zona Norte já era o meu lugar de circulação. Entre os 15 e 17 estava envolvido em uma vivência religiosa muito intensa, em especial na comunidade de São Benedito (Pilares), Sta Maria Goretti e NS Amparo (Cascadura), Seminário Arquidiocesano São José (Rio Comprido).

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